A ministra aposentada do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Assusete Dumont Reis Magalhães morreu aos 76 anos em São Paulo, onde se deslocara para tratamento de saúde. A informação foi confirmada pelo Supremo Tribunal Federal no início da tarde de 1º de dezembro de 2025; a causa do óbito não foi revelada. O velório será realizado na sede do STJ, em Brasília, com data e horário a serem definidos. Magalhães deixa marido, três filhos e quatro netos.
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Natural de Serro (MG), formou-se em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais em 1973, enfrentando resistência familiar para ingressar no curso. Ingressou na magistratura federal, acumulando 11 anos de atuação no STJ e passagens pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Presidiu a 2ª Turma do TRF-1, dirigiu a Escola da Magistratura Federal da 1ª Região (Esmaf) e foi corregedora-geral da Justiça Federal de Primeiro Grau da Primeira Região. Entre 2023 e 2024, presidia a Comissão Gestora de Precedentes e de Ações Coletivas (Cogepac) e chefiou a Ouvidoria do STJ, cargo que ocupou como primeira mulher na história da corte.
A Ordem dos Advogados do Brasil decretou luto oficial e o presidente da entidade, Beto Simonetti, divulgou nota destacando sua trajetória na magistratura e na advocacia. Em 2002, recebeu o prêmio Berta Lutz, conferido pelo Clube Soroptimist Internacional Brasília Alvorada, na categoria Direitos Humanos/Status da Mulher. A ministra aposentada atuou também como assessora jurídica da Delegacia Regional do Trabalho de Minas Gerais antes de tornar-se juíza federal.