Em 4 de dezembro de 2025, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT) expediu uma recomendação ao Governo do Distrito Federal (GDF) com relação à greve geral dos caminhoneiros convocada pela categoria. O órgão recomendou que o GDF monitore permanentemente as redes sociais para detectar com antecedência pontos de concentração e movimentação de lideranças do movimento. Além disso, o promotor Flávio Milhomem pediu que a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) e a Polícia Militar (PMDF) elaborassem planos de contingência e contenção, com definição de escalas de serviço e de distribuição estratégica do efetivo, com atuação preventiva nas vias de acesso ao Distrito Federal, nas rodovias e nas áreas sensíveis da capital federal.

A recomendação do MPDFT tem como objetivo garantir a ordem e a segurança pública durante a greve, que está sendo convocada por meio de manifestações e bloqueios das rodovias federais. O ato foi marcado para começar em 4 de dezembro, mas, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), nenhuma comunicação formal sobre mobilizações foi registrada em todo o país. O Distrito Federal e o Entorno amanheceram sem bloqueios, interdições, manifestações ou qualquer tipo de aglomeração nas rodovias federais até as 8h de 4 de dezembro.

A greve dos caminhoneiros é motivada por reivindicações de melhorias no setor, incluindo a estabilidade contratual do caminhoneiro, a garantia do cumprimento das leis, a reestruturação do Marco Regulatório do Transporte de Cargas e a aposentadoria especial de 25 anos de trabalho comprovada com recolhimento ou documento fiscal emitido. O movimento busca pressionar o governo para que ofereça alternativas de melhorias ao setor. O MPDFT, ao recomendar a monitorização das redes sociais e a elaboração de planos de contingência, está buscando garantir que as ações dos caminhoneiros sejam realizadas de forma pacífica e segura.

O promotor Flávio Milhomem também recomendou que a Secretaria de Segurança Pública e a Polícia Militar instaurassem procedimentos apuratórios disciplinares em caso de eventual participação de policiais militares da ativa, fardados ou não, em manifestações de cunho político ou atentatórias à hierarquia e à disciplina. Essa recomendação visa garantir que os policiais militares estejam atuando de forma imparcial e respeitando a hierarquia e a disciplina.

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