Em 30 de novembro de 2025, um homem foi fatalmente atacado por uma leoa no Parque Arruda Câmara, localizado na região da Bica, em João Pessoa, Paraíba. O indivíduo, segundo informações preliminares, sofria de transtornos mentais e teria invadido o recinto do animal. O ataque ocorreu em poucos segundos após a invasão, resultando na morte imediata do homem. O evento foi registrado em vídeo nas redes sociais e espalhou rapidamente pela comunidade, gerando choque entre os presentes e a imprensa local.
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O vídeo mostra o homem subindo uma estrutura lateral da jaula e utilizando o tronco de uma árvore dentro do espaço para se aproximar do espaço da leoa. Assim que entrou no recinto, o animal avançou de forma agressiva e atacou instantaneamente. O Parque Arruda Câmara estava aberto ao público no momento do incidente, e a cena provocou pânico entre os visitantes que presenciaram a violência. A prefeitura de João Pessoa informou que o invasor “escalou rapidamente uma parede de mais de 6 metros, passou pelas grades de segurança, usou uma árvore como apoio e entrou no recinto da leoa”. A identidade do homem ainda não foi divulgada, mas a família recebeu expressões de solidariedade do poder público.
A Polícia Militar e o Instituto de Polícia Científica da Paraíba (IPC) foram acionados e realizaram os procedimentos necessários. O zoológico foi imediatamente fechado e as visitas suspensas, sem previsão de reabertura. A administração municipal afirmou que o parque segue todas as normas técnicas e de segurança, e que já iniciou as investigações para apurar as circunstâncias do caso. O porte de segurança foi reforçado e o local está sob vigilância intensiva enquanto a investigação se desenrola. As autoridades ainda não divulgaram detalhes adicionais sobre possíveis falhas estruturais ou protocolos de segurança que tenham contribuído para a ocorrência.
O incidente levanta questões sobre a segurança em zoológicos e a possibilidade de revisão dos protocolos de acesso às áreas de exibição de animais de grande porte. Embora não haja registros prévios de fatalidades no Parque Arruda Câmara, o episódio destaca a necessidade de avaliação contínua das medidas de prevenção de invasões e de reforço nas barreiras de segurança. O impacto imediato inclui a suspensão das atividades do parque, o fechamento de outras áreas de exposição e a necessidade de uma revisão completa das políticas de visitação. A comunidade local, os visitantes e os gestores do zoológico aguardam as conclusões da investigação para determinar se serão implementadas mudanças significativas no sistema de segurança e na operação do parque.